sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Um certo julgamento




Do púlpito, o Secretário Geral abriu oficialmente a sessão :

Em seguida todos cantaram o

- “CANTO DA CRIAÇÃO

No princípio, não havia coisa nenhuma; nada existia.

Não havia nem céu nem atmosfera.

Onde estava, então, este Universo fecundo ?

Em que lugar se achava contido ?

Estaria num abismo ?

Ou, quiçá, numa insondável profundidade fluida ?...

Não havia, então morte nem imortalidade.

Não havia nem dia nem noite; nem luz nem trevas.

Só o Único (Brahma) respirava pela Sua própria natureza.

Fora d’Ele não havia nada – nem acima e nem além.

Foi aí que veio a escuridão escondida na escuridão,e a treva na treva.

Depois, formou-se Alguma Coisa fluida como água.

Um caos informe onde o Único (Brahma) jazia vago.

Envolvido no Nada.”

(Na Terra, esse hino consta do Rig-Veda, um dos livros hindus mais antigos e sagrados).

...

E a partir daquele momento, um certo planeta e tudo que ele continha passaram pelo julgamento.

Obrigado
João Aguilar.

Um comentário:

  1. O início de tudo.
    Amo os Hindus.

    Um abraço pra você! Tenha um lindo dia!

    Gislene.

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